quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Motociclista paranaense percorre 12 mil km e visita 14 estados em um mês

A viagem teve início no dia 24 de outubro, em Palmeira, no Paraná. É o meu jeito de me sentir livre', diz Lucimara Mendes, de 28 anos.

Sozinha, ela saiu de Palmeira, no Paraná, e seguiu até o Ceará (Foto: Arquivo pessoal)
Em um mês, a paranaense Lucimara Mendes, de 28 anos, percorreu 12 mil quilômetros de moto. Sozinha, a motociclista deixou o Paraná, desceu até o Rio Grande do Sul e, depois, subiu de novo até o Ceará pelo litoral brasileiro. Na verdade, Lucimara diz que não fez o trajeto sozinha. "Fui com a Estrela, minha moto e minha melhor parceira. Estrela porque brilha que só ela", explica. A viagem começou no dia 24 de outubro e terminou na segunda-feira (24), em Palmeira, na região dos Campos Gerais do Paraná, cidade em que a instrutora de autoescola mora. “Por todos os lugares que passei, as pessoas ficaram espantadas. Não são todos os dias que uma mulher resolve, sozinha, viajar de moto pelo país. Eu me sinto realizada”, revela.

Além do Paraná, Lucimara visitou Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais. Ela estima que tenha conhecido pelo menos 30 cidades e passado por outros 200 municípios. No caminho, teve vinho em Gramado, foto de braços abertos com o Cristo Redentor, mergulho com os peixes e passeio de buggy em Porto de Galinhas e, claro, teve pão de queijo em Poços de Caldas.

Planejamento

A viagem foi perfeita, segundo Lucimara. Para tanto, a motociclista explica que começou a planejar os detalhes do percurso com quase um ano de antecedência. Toda a rota pelo interior dos 14 estados pelos quais ela passou foi traçada depois de muitas pesquisas. A instrutora diz que definiu previamente, inclusive, por quais estradas viajaria. “Optei pelas rodovias que ofereciam algum tipo de assistência caso aparecesse algum problema no meio do caminho”, afirma.As reservas nos 20 hotéis e hostels em que a motoqueira se hospedou durante a viagem também foram feitas todas antes. “Nem todas as cidades tinham hostels. Mas, nas cidades que tinham, não pensei duas vezes antes de fazer a reserva. Não me arrependi nem um pouco. São lugares limpos, bem organizados e que oferecem boas refeições, como o café da manhã", afirma. Ela diz ainda que teve que dividir os quartos com gente de todos os cantos do Brasil. "Eu achei ótimo. Fiz várias amizades e ouvi muitas histórias que vou levar para toda a vida, sem dúvidas", acredita.

A viagem

Para cumprir o roteiro, Lucimara lembra que deixava os lugares em que dormia bem cedo. “Todos os dias, por volta das 6h, eu subia na minha moto e estacionava às 17h, quando começava a escurecer”, lembra. Na estrada, ao longo de um mês, a motociclista relata que choveu bastante, ventou demais e também fez sol de rachar. Para se proteger da chuva, a instrutora conta que usou uma capa em vez de parar o trajeto. “Mas, pior do que chuva forte, foi o sol escaldante. Em Fortaleza, no Ceará, chegou a fazer 41ºC. A sensação térmica era muito maior”, lembra. Conforme Lucimara, passar protetor solar não foi suficiente para se proteger. “Tive que usar uma blusa pesada para não me queimar inteira”, lembra.


Ponta do Seixas - Paraíba
A peça de roupa foi uma das únicas de frio que ela colocou na bagagem, levada no baú da Estrela e em uma pequena mochila. E Lucimara garante que não faltou nada e ainda sobrou espaço. “Levei roupas, sapatos, bijuterias, cosméticos, chapinha, um diário para registrar os detalhes... coube tudinho”, garante. A motoqueira brinca que é uma exceção entre as mulheres. “Geralmente, elas precisam de malas gigantes para quando vão viajar. O baú da Estrela e a mochila foram suficientes para mim”, afirma. Ao longo do trajeto, a motoqueira conta que, constantemente, atualizou as redes sociais com fotografias e postagens sobre a viagem. “Todos os meus amigos, minha família e até quem não me conhecia passaram a acompanhar virtualmente os meus passeios. Foi muito legal ver que eles também ficaram empolgados”, revela. Segundo ela, ao fim do roteiro, havia mais de 3 mil fotos tiradas.

'Eu preferi e sempre vou preferir ir de moto para aproveitar cada beleza ao longo do caminho', revela Lucimara
Agora, em casa, Lucimara já planeja a próxima viagem com a Estrela, que marca 36.489 quilômetros rodados. O destino é a Patagônia. Para chegar lá, a motociclista estima que sejam necessários percorrer mais de 16 mil quilômetros. “Pegar um avião, para mim, não tem graça. Eu preferi e sempre vou preferir ir de moto para aproveitar cada detalhe ao longo do caminho. É o meu jeito de me sentir livre”, revela.

Fonte: G1

I’ve got my big black bike

“Some girls have a little black dress. I’ve got my big black bike.” Linda Morrisey

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mulheres Motociclistas são mais felizes

Estudo da Global Kelton sob encomenda da Harley-Davidson comparou mulheres que pilotam motos com as que não pilotam -  na verdade, nós já sabíamos que as que pilotam são mais felizes!!!


Mulheres que andam de moto são mais felizes e se sentem mais sexy do que outras mulheres, segundo estudo realizado pela Kelton Global sob encomenda da Harley-Davidson. A pesquisa ouviu 1.013 mulheres adultas motociclistas e 1.016 mulheres adultas que não pilotam. De acordo com resultado, 37% das mulheres que andam de moto “se sentem sempre felizes” em relação às 16% que não andam. Ente as motociclistas, 27% também “se sentem sempre sexy” comparado às 7%, que não pilotam. O estudo também constatou que pilotar, para as mulheres, melhora o relacionamento: 60% das entrevistadas estava contente com a comunicação entre ela e o parceiro. Entre as que não pilotam, esse número foi de apenas 38%. A diretora da divisão Women’s Outreach da Harley-Davidson, Claudia Garber, comentou o seguinte:  “pilotar uma motocicleta é a forma definitiva de liberdade e expressão individual, então faz sentido que as mulheres que pilotam se sintam mais felizes na vida e, em geral, mais completas”.

"Pilotar uma motocicleta é a forma definitiva de liberdade e expressão individual, então faz sentido que as mulheres que pilotam se sintam mais felizes" 
Fonte: imotos 
Fotos: (Reprodução)



sábado, 1 de novembro de 2014

Garotas de categoria A

Não é difícil andar pelas ruas das cidades de todo o país e encontrar mulheres pilotando motocicletas. A cada dia que passa, o dito “sexo frágil” está assumindo papéis diversificados que antes eram dominados por homens dentro da sociedade. Segundo dados do Departamento de Trânsito (Detran), hoje, elas já dominam um terço do universo de motociclista do Brasil. As mulheres pilotando estão dando show, não só no dia a dia, mas em competições também. Ainda segundo o Detran, esse aumento começou a ser mais significativo a partir de 2004, onde o número de mulheres motociclista simplesmente dobrou. De acordo com a pesquisa realizada pelo órgão, em quase todos os estados e no Distrito Federal - com exceção para Mato Grosso do Sul - houve aumento no número de mulheres motociclistas.


Ride on sisters
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...