terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Pioneiras - Dot Robinson e as Motor Maids

Dot Robinson
Dot Robinson nasceu em 22 de abril de 1912, na Austrália, e foi motociclista mesmo antes de nascer. Quando sua mãe entrou em trabalho de parto, seu pai, James Goulding, a levou para o hospital em um sidecar. Goulding foi um designer de carros e piloto amador e seus desenhos eram famosos por sua confiabilidade. Ele se mudou para os Estados Unidos em 1918 para expandir o negócio de sidecars e a família se estabeleceu em Saginaw, Michigan, abrindo uma concessionária de motocicletas. Dot cresceu neste universo e começou a pilotar muito jovem. Ela conheceu seu futuro marido, Earl, enquanto estava no colégio. Os Robinsons se casaram em 1931 e ambos participaram de corridas de resistência. Dot ganhou seu primeiro troféu em 1930 na corrida de Endurance Flint 100. 

Depois que o casal bateu o recorde transcontinental competindo juntos em 1935, a Harley-Davidson perguntou aos Robinsons se gostariam de abrir uma concessionária. Logo depois o casal se mudou para Detroit e abriu uma loja Harley-Davidson de sucesso, que funcionou até 1971. Em 1934, Dot competiu em seu primeiro Campeonato Nacional Jack Pine de Endurance em seu estado natal, Michigan. Em 1940, ganhou o famoso Jack Pine na classe sidecar, tornando-se a primeira mulher a vencer no AMA (American Motorcyclist Association) uma competição nacional. Ela repetiu a façanha em 1946. Após os Robinsons venderam sua concessionária em 1971, o casal viajou de moto. A viagem favorita de Dot foi uma excursão de 6.000 milhas através do país de seu nascimento, a Austrália. Earl morreu em 1996, mas Dot se manteve pilotando até janeiro de 1998 com a idade de 85, quando uma cirurgia no joelho tornou tudo muito difícil e a rotina de pilotagem teve que ser abandonada. Dorothy Robinson faleceu em 08 de outubro de 1999. Ela tinha 87 anos de idade. 

1ª dama do motociclismo
Em 1939, Dot conheceu uma motociclista da Nova Inglaterra chamada Linda Dugeau e juntas decidiram fundar uma organização de mulheres motociclistas. Dentro de um ano, a Motor Maids foi estabelecida. A organização foi fundamental para convencer muitas mulheres iniciarem no motociclismo por elas mesmas. Acompanhando a ideia de Linda Dugeau, Dot procurou em todo os Estados Unidos mulheres que possuíam e andavam em suas próprias motocicletasEncontrando 51 senhoras fundou em 1940 o Motor Maids da América Inc. Dizia ela: você pode muito bem pilotar uma moto e ser uma dama! Dali em diante, a premissa básica do grupo composto só por mulheres é: pilotar suas próprias motos, sempre arrumadas e com classe, como senhoras de fino trato! O lema é a espinha dorsal da organização até hoje!! Atualmente o Motor Maids possui aproximadamente 1.200 integrantes em todo os Estados Unidos e Canadá. Dorothy Robinson é umas das poucas mulheres no Motorcycle Hall of Fame Museum. Viva as pioneiras!!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Sonho realizado - A aventura de Geisa

Quantas vezes carregamos em nossos corações aquele sonho de pegar a motocicleta e sair sem destino? Mas as circunstâncias de nossas vidas às vezes nos impedem de realizar aquela viagem tão sonhada e desejada. Planejava uma viagem para o nordeste desde 2003, quando ainda possuía uma NX 200 e queria rodar até Fortaleza - CE com ela. Mas, por um motivo e outro, acalentei em meu coração somente o sonho dessa viagem, enquanto me desvencilhava das dificuldades para realizá-la. Então, em setembro deste ano, apareceu a grande oportunidade: poderia sair sem destino por 20 dias. Tranquei minha matrícula na faculdade no último ano, arrumei minha mala, e parti. Somente com uma rota: o nordeste. 

Não importava onde. Fui nos primeiros 700 km com o coração apertado, pensando no porquê dessa vontade desvairada de cair no mundo, tão longe da minha família e enfrentando os perigos da estrada. Após este período, comecei a mentalizar que não curtiria minha trip se continuasse com a cabeça focada no que poderia dar errado e passei a pensar no que poderia dar certo, nos lugares e pessoas que teria oportunidade de conhecer. E deu. Minha viagem foi cercada de pessoas gentis por onde eu passei, me encantei pela Bahia e nem consegui sair dela!! Para dizer a verdade, Arraial D'Adjuda me encantou. Conheci pessoas tão especiais que é como se tivessem feito parte da minha vida desde sempre. Foi como um reencontro. Fui até Itacaré e voltei para Vitória da Conquista, que também conquistou meu coração. No total, foram 4 mil km. Durante a viagem foi como uma redescoberta de mim, de que aquele sonho há tanto tempo aquecido em meu coração não perdeu a chama e me impeliu mundo afora para minha felicidade total. 

Geisa e sua companheira de estrada - A viagem foi em set de 2013. Depois dez 2013 e fev 2014
A experiência foi tão boa, que depois de votar para casa, já estava pensando na próxima aventura e em dezembro me lancei na estrada novamente, desta vez até Entre Rios - BA, para um evento onde ia encontrar minhas amigas da primeira trip, também motociclistas. Nessa trip, 1860km só pra ir, foram 3720km em 6 dias. Aprendi a não colocar o carro na frente dos bois, a esperar pela minha oportunidade de viajar sem que atrapalhasse minha família, meu negócio e meus estudos. Aprendi que o tempo somos nós que fazemos, quando nos organizamos em torno de um objetivo. E quando está na hora certa de alcançá-lo, você sente que tomou as decisões corretas para a vida te levar ao lugar onde você queria estar. Viajei no melhor momento, quando tudo estava em paz e organizado, para que eu pudesse somente desfrutar da estrada à minha frente e mais nada. Só saio de casa se estiver em paz comigo e com todos, porque a pior coisa é estar longe e ficar pensando nos problemas que deixamos para trás. Contei isso tudo para quem tiver um sonho como o meu, não desanimar e se organizar. Dê tempo ao tempo, porque com organização, o objetivo definido é mais fácil de ser alcançado, seja uma viagem, uma moto, ou mesmo a casa própria. A vida é feita de escolhas que nos levam ao lugar onde deveríamos estar. Um motoabraço a todas minhas companheiras de estrada.

Geisa Barbosa
Fotos: arquivo pessoal

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Motociclista paranaense percorre 12 mil km e visita 14 estados em um mês

A viagem teve início no dia 24 de outubro, em Palmeira, no Paraná. É o meu jeito de me sentir livre', diz Lucimara Mendes, de 28 anos.

Sozinha, ela saiu de Palmeira, no Paraná, e seguiu até o Ceará (Foto: Arquivo pessoal)
Em um mês, a paranaense Lucimara Mendes, de 28 anos, percorreu 12 mil quilômetros de moto. Sozinha, a motociclista deixou o Paraná, desceu até o Rio Grande do Sul e, depois, subiu de novo até o Ceará pelo litoral brasileiro. Na verdade, Lucimara diz que não fez o trajeto sozinha. "Fui com a Estrela, minha moto e minha melhor parceira. Estrela porque brilha que só ela", explica. A viagem começou no dia 24 de outubro e terminou na segunda-feira (24), em Palmeira, na região dos Campos Gerais do Paraná, cidade em que a instrutora de autoescola mora. “Por todos os lugares que passei, as pessoas ficaram espantadas. Não são todos os dias que uma mulher resolve, sozinha, viajar de moto pelo país. Eu me sinto realizada”, revela.

Além do Paraná, Lucimara visitou Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais. Ela estima que tenha conhecido pelo menos 30 cidades e passado por outros 200 municípios. No caminho, teve vinho em Gramado, foto de braços abertos com o Cristo Redentor, mergulho com os peixes e passeio de buggy em Porto de Galinhas e, claro, teve pão de queijo em Poços de Caldas.

Planejamento

A viagem foi perfeita, segundo Lucimara. Para tanto, a motociclista explica que começou a planejar os detalhes do percurso com quase um ano de antecedência. Toda a rota pelo interior dos 14 estados pelos quais ela passou foi traçada depois de muitas pesquisas. A instrutora diz que definiu previamente, inclusive, por quais estradas viajaria. “Optei pelas rodovias que ofereciam algum tipo de assistência caso aparecesse algum problema no meio do caminho”, afirma.As reservas nos 20 hotéis e hostels em que a motoqueira se hospedou durante a viagem também foram feitas todas antes. “Nem todas as cidades tinham hostels. Mas, nas cidades que tinham, não pensei duas vezes antes de fazer a reserva. Não me arrependi nem um pouco. São lugares limpos, bem organizados e que oferecem boas refeições, como o café da manhã", afirma. Ela diz ainda que teve que dividir os quartos com gente de todos os cantos do Brasil. "Eu achei ótimo. Fiz várias amizades e ouvi muitas histórias que vou levar para toda a vida, sem dúvidas", acredita.

A viagem

Para cumprir o roteiro, Lucimara lembra que deixava os lugares em que dormia bem cedo. “Todos os dias, por volta das 6h, eu subia na minha moto e estacionava às 17h, quando começava a escurecer”, lembra. Na estrada, ao longo de um mês, a motociclista relata que choveu bastante, ventou demais e também fez sol de rachar. Para se proteger da chuva, a instrutora conta que usou uma capa em vez de parar o trajeto. “Mas, pior do que chuva forte, foi o sol escaldante. Em Fortaleza, no Ceará, chegou a fazer 41ºC. A sensação térmica era muito maior”, lembra. Conforme Lucimara, passar protetor solar não foi suficiente para se proteger. “Tive que usar uma blusa pesada para não me queimar inteira”, lembra.


Ponta do Seixas - Paraíba
A peça de roupa foi uma das únicas de frio que ela colocou na bagagem, levada no baú da Estrela e em uma pequena mochila. E Lucimara garante que não faltou nada e ainda sobrou espaço. “Levei roupas, sapatos, bijuterias, cosméticos, chapinha, um diário para registrar os detalhes... coube tudinho”, garante. A motoqueira brinca que é uma exceção entre as mulheres. “Geralmente, elas precisam de malas gigantes para quando vão viajar. O baú da Estrela e a mochila foram suficientes para mim”, afirma. Ao longo do trajeto, a motoqueira conta que, constantemente, atualizou as redes sociais com fotografias e postagens sobre a viagem. “Todos os meus amigos, minha família e até quem não me conhecia passaram a acompanhar virtualmente os meus passeios. Foi muito legal ver que eles também ficaram empolgados”, revela. Segundo ela, ao fim do roteiro, havia mais de 3 mil fotos tiradas.

'Eu preferi e sempre vou preferir ir de moto para aproveitar cada beleza ao longo do caminho', revela Lucimara
Agora, em casa, Lucimara já planeja a próxima viagem com a Estrela, que marca 36.489 quilômetros rodados. O destino é a Patagônia. Para chegar lá, a motociclista estima que sejam necessários percorrer mais de 16 mil quilômetros. “Pegar um avião, para mim, não tem graça. Eu preferi e sempre vou preferir ir de moto para aproveitar cada detalhe ao longo do caminho. É o meu jeito de me sentir livre”, revela.

Fonte: G1

I’ve got my big black bike

“Some girls have a little black dress. I’ve got my big black bike.” Linda Morrisey

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mulheres Motociclistas são mais felizes

Estudo da Global Kelton sob encomenda da Harley-Davidson comparou mulheres que pilotam motos com as que não pilotam -  na verdade, nós já sabíamos que as que pilotam são mais felizes!!!


Mulheres que andam de moto são mais felizes e se sentem mais sexy do que outras mulheres, segundo estudo realizado pela Kelton Global sob encomenda da Harley-Davidson. A pesquisa ouviu 1.013 mulheres adultas motociclistas e 1.016 mulheres adultas que não pilotam. De acordo com resultado, 37% das mulheres que andam de moto “se sentem sempre felizes” em relação às 16% que não andam. Ente as motociclistas, 27% também “se sentem sempre sexy” comparado às 7%, que não pilotam. O estudo também constatou que pilotar, para as mulheres, melhora o relacionamento: 60% das entrevistadas estava contente com a comunicação entre ela e o parceiro. Entre as que não pilotam, esse número foi de apenas 38%. A diretora da divisão Women’s Outreach da Harley-Davidson, Claudia Garber, comentou o seguinte:  “pilotar uma motocicleta é a forma definitiva de liberdade e expressão individual, então faz sentido que as mulheres que pilotam se sintam mais felizes na vida e, em geral, mais completas”.

"Pilotar uma motocicleta é a forma definitiva de liberdade e expressão individual, então faz sentido que as mulheres que pilotam se sintam mais felizes" 
Fonte: imotos 
Fotos: (Reprodução)



sábado, 1 de novembro de 2014

Garotas de categoria A

Não é difícil andar pelas ruas das cidades de todo o país e encontrar mulheres pilotando motocicletas. A cada dia que passa, o dito “sexo frágil” está assumindo papéis diversificados que antes eram dominados por homens dentro da sociedade. Segundo dados do Departamento de Trânsito (Detran), hoje, elas já dominam um terço do universo de motociclista do Brasil. As mulheres pilotando estão dando show, não só no dia a dia, mas em competições também. Ainda segundo o Detran, esse aumento começou a ser mais significativo a partir de 2004, onde o número de mulheres motociclista simplesmente dobrou. De acordo com a pesquisa realizada pelo órgão, em quase todos os estados e no Distrito Federal - com exceção para Mato Grosso do Sul - houve aumento no número de mulheres motociclistas.


Ride on sisters

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pilotagem de motos - Dicas importantes

São muitas as dicas sobre pilotagem de motos que podem ser passadas aos motociclistas menos experientes, mas aqui escolhemos apenas algumas que consideramos as mais importantes. 

uma pilotagem segura é fundamental
FREIADA
Freiar deve ser sempre uma atitude de extremo cuidado não importa se você está lento ou rápido. O tipo de solo e a posição da moto (em pé ou inclinada) podem influenciar muito no resultado da freiada. Freiar um moto não é igual a freiar uma bicicleta (freio traseiro), tenha sempre em mente que as leis da física estão presentes e que não adianta você lembrar dos seus tempos de criança quando lhe ensinaram a freiar a bicicleta com a roda de trás! A moto é diferente, todo peso desloca para frente impulsionando a moto a permanecer em movimento (inércia dos corpos), portanto você deve freiar 70% com a roda dianteira e 30% com a roda traseira. Mas cuidado para não alicatar o freio (bloquear a roda). A aplicação do freio o deve ser gradual e continua até a moto parar. Freie sempre em pé, evite freiar em curva com a moto inclinada. A chance de escorregar com a dianteira é grande, se pensar na traseira, esqueça! O resultado é pior! A moto atravessará e chicoteará a traseira impulsionando você para cima e o tombo é certo! Reduza se possível pelo uso do freio motor ajudando com os dois freios suavemente, pois qualquer movimento brusco com o guidom também poderá derrubá-lo. Prefira sempre freiar antes das curvas e não nelas! O freio que pára a moto de verdade é o dianteiro!

SINALIZAR A FREIADA
Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai freiar até ver sua luz de freio acender, portanto facilite para ele. Sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de freiar propriamente, isso poderá evitar um acidente!


FAIXA DIVISÓRIA DE PISTA
A faixa que divide as pistas é sempre em alto relevo por ter uma camada de tinta mais grossa e andar sobre ela às vezes desgoverna a moto, portanto sempre segure firme seu guidom quando estiver sobre ela ou cruzando-a. Se a pista estiver molhada, o cuidado sobre esta faixa deve ser muito maior, pois esta tinta para brilhar a noite é feita com micro esferas de vidro e o vidro molhado é altamente escorregadio. Nunca acelere a moto sobre estas faixas de marcação de pista, é possível que a moto dispare a rotação da roda traseira e quando passar a faixa ela certamente escorregará demais, causando uma queda!


FAROL NO ESPELHO
Quando você estiver por ultrapassar um veículo, sempre que possível coloque seu farol no espelho retrovisor dele para facilitar a visão do motorista. Na maioria das vezes quando ele lhe vê, dá uma "chegadinha" para a direita e facilita a ultrapassagem, se não for assim, pelo menos ele sabe que você está ali e que logo lhe ultrapassará.

MANCHAS NO ASFALTO
Tenha sempre atenção com manchas no asfalto. Muitas vezes pode ser óleo ou consertos que podem estar desnivelados com a pista. Em ambos os casos evite as manchas, pois a chance de escorregar é sempre grande. Esteja sempre atento a cheiros fortes, especialmente de combustíveis, o óleo diesel em especial é extremamente escorregadio e as vezes um caminhão pode estar vazando ou ter tombado na pista, portanto cautela!


CABECEIRAS DE PONTES
Sempre que for entrar na cabeceira de uma ponte ou sair dela levante do banco. É normal o desnível nesses pontos e isso pode provocar um salto e o descontrole da moto. Se você estiver em pé nas pedaleiras, o impacto será menor. Outra razão para fazer isso é sua coluna, o impacto que a suspensão não for capaz de absorver será repassado para seu corpo, mais exatamente para a sua coluna e ao final de algumas horas de viagem você se lembrará desta dica!


BURACOS
Como enfrentá-los? Primeiro evite-os sempre que possível. Quando não for possível, freie o que puder antes dele e nunca freie sobre o buraco. A roda dianteira poderá travar e catapultá-lo. Levante do banco e passe-o. Muitos buracos entortam o aro e quando for pneu sem câmara, poderá esvaziar rapidamente, portanto cuidado!

ESTERÇAR
Também chamado de contra-esterço. Muitos motociclistas não conhecem este termo ou seu resultado. Esterçar é virar o guidom ao contrário do sentido da curva. Parece loucura? Mas não é! Faça um teste: quando estiver andando na reta numa pista larga, empurre suave e lentamente o guidom para a esquerda com a mão direita, qual será o resultado? A princípio pensaremos que a moto irá para a esquerda, mas não! Ela irá para a direita! Este resultado deve-se, para não se alongar muito, ao deslocamento de centro de gravidade e ao efeito "giroscópico" que surge em velocidades superiores a 35 km/h e se torna maior conforme a velocidade. Trata-se de um fenômeno físico criado pelo movimento das rodas da moto e que tende a mantê-la em pé e em linha reta enquanto houver movimento e velocidade. Quando aplicamos isso em uma curva é uma delícia! A moto faz a curva com mais suavidade e leveza sem escapar de frente como é comum às motos pesadas. Quanto mais rápido você estiver, maior será o deslocamento, por isso faça com cuidado nas primeiras vezes. Para fazer isso em uma curva, ao começá-la vire suavemente o guidom no sentido contrário da curva. Verá que a moto inclinará mais facilmente para dentro da curva na medida em que você esterçar mais, portanto poderá regular o raio de ação de sua curva esterçando mais ou menos. Se você estiver na curva e quiser levantar a moto que está inclinada, basta diminuir o esterço para levantar. Experimente! Mas com cuidado! Sua pilotagem vai mudar radicalmente e para melhor!

Fonte: HOG Brasília Chapter Brasil

quinta-feira, 27 de março de 2014

10 motos para mulheres que querem começar a pilotar

Modelos amigáveis a iniciantes e que têm praticidade. Número de mulheres habilitadas aumenta no estado de São Paulo e no Brasil.



Cada vez mais mulheres escolhem a motocicleta como meio de locomoção e o mercado brasileiro tem diversos modelos que podem ser uma boa escolha para as iniciantes. Veja abaixo uma lista que considera não só o ponto de vista da praticidade de uso e facilidade de condução - elementos necessários e desejáveis para motociclistas novatos de qualquer sexo - mas que atendem a necessidades específicas das mulheres, como carregar a bolsa.

1) Honda Lead
Nada mais simples, fácil e prático do que um scooter e, entre todos eles, o pequeno Lead é um campeão. Por quê? Primeiro por serpequeno, e consequentemente leve, fácil manobrar em estacionamento e fácil de levar quando em movimento. Como todo os scooters, protege as pernas da chuva, poeira e vento e, assim, permite uso de saia ou vestido sem problemas. E como, ao contrário das motocicletas, não tem câmbio nem freio traseiro acionado pelos pés, admite o uso de qualquer tipo de calçado, inclusive os de salto alto, mesmo que o bom senso sempre indique o uso de botas ou ao menos algo que proteja os tornozelos quando estamos ao guidão. Assim sendo há uma verdadeiramente grande plataforma para apoio dos pés, sacolas, bolsas ou o que seja. Além disso há o grande espaço sob o assento, onde dois capacetes podem ser abrigados sem crise ou... uma boa parte das compras em um feliz dia no shopping ou mesmo aquele supermercado de última hora. Dotado de partida elétrica e câmbio automático, o Lead é miserável em consumo e oferece razoável potência para uso urbano. Além de tudo isso, conta com a maior rede de concessionárias do Brasil.
2) Suzuki Burgman 125i
O grande concorrente do Lead tem praticamente todas suas qualidades, porém ao menos duas desvantagens: o menor espaço sob o assento e rede credenciada limitada. Em contrapartida, oferece algo a mais em potência e um porta-luvas atrás do escudo mais generoso que o do Lead. E, como o concorrente, tem um prático gancho porta sacola/bolsa, acessório precioso para elas.
3) Honda PCX 150
O mais moderno scooter de nosso mercado pode ser o ideal para aquelas que precisam de maior desempenho para encarar vias expressas ou até – por que não – pequenas viagens. O “porém” do modelo, sob o prisma da utilização feminina, é não ter uma plataforma tão ampla para os pés, que ficam separados por um túnel central, o que complica levar sacolas/bolsas ali. Aliás, nem gancho para tal o PCX tem. Outro "pecado" do modelo é o vão sob o banco, modesto, apenas para um capacete ou volume de comprinhas 

4) Honda Biz 100 e 125
Talvez tenha sido esse o modelo que despertou a vontade das mulheres brasileiras pelo transporte em duas rodas a motor. A carinha simpática e a facilidade de uso – apesar de exigir trocas de marchas mecânica (atenuada pela embreagem automática, que não precisa ser acionada com a mão) – faz da Biz, em todas suas versões, a motoneta mais popular entre as mulheres brasileiras. Se comparada aos scooters mencionados anteriormente, oferece uma maior capacidade de engolir pavimentação ruim por conta das rodas maiores, especialmente a dianteira. Há versões com partida a pedal, mas para elas a facilidade de ligar o motor através de um pequeno botão é essencial. Questão de conforto e praticidade. Tão ou mais econômicas quanto a Lead em termos de consumo de combustível, as Biz 100 ou 125 existem em versão flex e o custo de manutenção talvez seja o mais abordável nesta classe de veículos que recomendamos ao chamado sexo frágil.

5) Yamaha Crypton 115
Sua desvantagem face às Honda Biz é não ter o prático vão porta-capacete sob o banco. De resto, esta motoneta da Yamaha é pau para toda obra, robusta, prática e confiável. Em termos mecânicos, segue a mesma receita das Biz, com câmbio de quatro marchas e embreagem automática
6) Dafra Zig + e Zig 50
As motonetas da Dafra são em tudo semelhantes às concorrentes Biz e Crypton. Todavia uma delas, a Zig 50, tem um preço muito acessível – pouco acima dos R$ 4 mil – por conta do motor cinquentinha, o que significa consumo mínimo e desempenho limitado e pode ser uma qualidade para quem está começando na arte de pilotar motocicletas e derivados. Uma Zig 50 é altamente contra-indicada em localidades de relevo acidentado ou com vias expressas, porém pode ser a melhor escolha para uso em cidades planas e pequenas por pilotos sem muita experiência.

7) Suzuki Intruder 125 ED
É a primeira moto de verdade de nossa lista, e a razão, simples, é principalmente por ter umbanco amplo, confortável e... muito próximo do solo. Tal característica, associada a um guidão largo e consequente posição de pilotagem relaxada, confortável e que não intimida iniciantes, a torna muito indicada para mulheres que querem uma moto de verdade, e não um scooter ou motoneta. Outra qualidade desta Suzuki é a leveza e, portanto, a facilidade oferecida nas incômodas manobras de estacionamento. Um detalhe que pode agradar a ala feminina é o amplo bagageiro de fábrica.
8) Honda Pop 100
Básica como um chinelo, a menor das Honda do catálogo brasileiro exige desprendimento estético por parte de quem a adquire. A essencialidade que norteou seu projeto resultou em linhas pouco harmoniosas e nada atraentes. Porém, há mulheres de todo o tipo, epara as raras que não dão bola para a aparência de seu meio de transporte, a Pop 100 pode ser a escolha nota dez. A relação custo-benefício está entre as melhores, e economia de combustível é com ela mesmo. Não, não tem espaço sob o banco para guardar nada, nem tampouco um câmbio automático ou embreagem idem. É tudo “na raça” na Pop, porém ela é levíssima, facílima de conduzir e possui o maior banco (em comprimento) do mercado.
9) Honda CG 125/150
A CG é a "mãe" de gerações de motociclistas e um marco na história da moto no Brasil. Sem dúvida nenhuma é a motocicleta que está nas mãos do maior número de mulheres no Brasil pelo simples fato de ser, disparado, o veículo mais comum do país. Ao optar por uma CG elas terão nas mãos não apenas uma moto que é um monstro de eficiência, mas também um verdadeiro cheque ao portador. É fácil de vender e tem depreciação ínfima, o que agrada as mulheres, sempre atentas ao orçamento.

10) Yamaha Factor 125 e Fazer 150
Concorrentes das CG, estas pequenas Yamaha oferecem versatilidade e eficiência em dose equivalente às das rivais, e talvez melhor resultado em termos estéticos, especialmente no que diz respeito a recém-lançada Fazer 150, realmente uma moto muito bonita. E esta melhor aparência pode significar muito para elas...
E as motos grandes?

A ausência de modelos maiores e mais potentes não é, de jeito algum, um menosprezo à habilidade ou capacidade femininas em conduzir qualquer tipo de moto. Aliás, é cada vez mais frequente ver nos encontros de motociclistas ou simplesmente nos grupos que a cada final de semana escolhem a moto como objeto de lazer, mulheres ao guidão de pesadas Harley-Davidson ou possantes Kawasaki. Aliás, uma das maiores revelações da motovelocidade nacional dos últimos tempos – com atuações de sucesso inclusive no exterior – é a piloto Sabrina Paiuta, 19 anos e já campeã em diversas provas, deixando para trás uma leva de talentosos barbudos, confirmando que motocicleta e mulher é uma definitiva realidade de nosso tempo, cuja dimensão vai além da simples quantidade de carteiras nacionais de habilitação expedidas.
Fonte: Auto Esporte/G1

segunda-feira, 10 de março de 2014

Passeio Dia Internacional da Mulher - 08/03/2014

Mulheres invadem as ruas da capital e mostram que dominam o veículo de duas rodas

Vestidas com calças de couro, camisas de caveira e botas, empresárias, funcionárias públicas e advogadas subiram nas motos, colocaram capacetes estilizados e seguiram cheias de atitude pelas ruas de Brasília. No total, 80 motos, que incluíam 25 pilotadas por mulheres, literalmente pararam o trânsito, na tarde de ontem, 8, em homenagem ao Dia da Mulher.

O ponto de encontro foi na loja Harley-Davidson, 509 Norte, às 15h30. Meia hora depois, animadas, as motociclistas subiram em suas motos e percorreram as ruas da cidade. Seguiram para a Ponte JK e na volta escolheram as faixas largas da Esplanada dos Ministérios para dirigir mais à vontade. No caminho, uma paradinha estratégica para tira foto em frente ao Congresso Nacional. Já de volta ao ponto de partida, as homenageadas do dia puderam aproveitar um show com a banda Four Sides, no Riders Café, localizado no interior da loja. Uma tarde cheia de charme, beleza e atitude. O fotógrafo Pablo Valadares pegou carona em uma das motos e mostra os melhores momentos!!








Fonte: GPS Brasília
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